Maria de Sousa

Uma mulher feliz, por ser cientista, por ser livre

 

Suzana Oliveira
Arquivo de Ciência e Tecnologia da Fundação para a Ciência e a Tecnologia

 

O que sabemos é a mais pequena parte do que ignoramos”
Garcia d’ Orta

Maria Ângela Brito de Sousa, ou simplesmente, Maria de Sousa, nasceu em Lisboa a 17 de outubro de 1939. “Sou balança. Nasci em 1939. É importante porque é quando começa a guerra” (Ribeiro, 2014).

Aproveitando a ocasião do seu aniversário, apresentamos uma pequena homenagem ao seu percurso ao longo da sua vida, destacando o seu contributo de Cientista e Orientadora de Ciência, num Portugal em mudança.

Na primeira pessoa, e em entrevista a Anabela Mota Ribeiro, Maria de Sousa fala-nos um pouco das suas primeiras escolhas e no que viria a ser um futuro pautado pela qualidade do seu trabalho.

A sua primeira paixão foi a música e o piano, chegando a frequentar o Conservatório, porém, a decisão impôs-se e acabou por escolher Medicina:

“Há uma fase na vida em que a pessoa deixa de ser a criança que toca piano e fala francês (essas coisas assim) e passa a ser um ser social. A música dava-me um prazer brutal, mas só me dava a mim um prazer brutal. Não dava mais nada a mais ninguém. Ao passo que com a Medicina esperava vir a servir os outros. Cumprir uma função. Uma função social” (Ribeiro, 2014).

Licenciou-se em Medicina em 1963, pela Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa e vai para o Reino Unido em 1964, como bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian, para o Imperial Cancer Research Found, em Mill Hill em Londres e em 1966 publica a sua primeira descoberta, conhecida hoje como Área T, no Journal Experimental Medicine.

“Creio que todos saberão que temos linfócitos a circular. O que muitos não saberão é que os linfócitos não são uma população homogénea, com a mesma pátria. Uns nasceram no timo e saíram para a circulação no período a seguir à nascença (período neonatal), outros fora do timo, na medula óssea. Essa distinção não era clara em 1964. Ainda se pensava que talvez viessem todos do timo.

Fotografia de Maria de SousaO meu trabalho consistiu na observação de lâminas de cortes de órgãos linfáticos periféricos de ratinhos que tinham tido o timo removido no período neonatal. As minhas observações demonstravam que esses animais timectomizados à nascença ainda tinham linfócitos. E mais, os espaços vazios de linfócitos eram distintos dos espaços onde havia linfócitos, o que significava que as células pareciam saber para onde ir.

Isso foi posteriormente demonstrado como uma técnica importante, a autoradiografia, que permitia seguir células marcadas. As do timo iam para o território a que chamámos área dependente do tim (tda) e que hoje é conhecida por Área T. E achei esse fenómeno de as células saberem para onde vão tão importante que lhe dei um nome: Ecotaxis.” (Ribeiro, 2014).

Em 1967 ruma à Escócia, para o Departamento de Bacteriologia e Imunologia da Universidade de Glasgow e apresenta o seu doutoramento em 1971 com o tema: Migratory patterns of lymphoid cell populatios in the mouse. Permanece em Glasgow até 1976 como Professora assistente.

Era necessário perceber este comportamento, tão bem identificado em ratinhos, e se em humanos teria o mesmo significado:

”Voltando ao ser social: tanta coisa, tanta descoberta, tantos papers – tudo com ratos. Então agora vamos ver se isto tem significado nos seres humanos. A melhor investigação clínica em Imunologia estava a ser feita nos EUA. Pumba. Fui.” (Ribeiro, 2014)

Ainda na década de 1970 vai para os Estados Unidos, também como Professora assistente do Departamento de Radiologia da Harvard Medical School e torna-se membro associado do Sloan Kettering Institute for Cancer Research onde dirige o Laboratory of Cell Ecology, em Nova York. É também Professora associada de Imunologia no Cornell Graduate School of Medical Sciences, em Nova York.

Em 1982, juntamente com Ira Oppenheimer, cria a designada American Portuguese Biomedical Research Fund (APBRF), uma associação sem fins lucrativos que apoia a investigação biomédica entre os dois países, assim como jovens investigadores em início de carreira e onde Maria de Sousa foi diretora científica.

No seguimento do seu trabalho de investigação em Imunologia, em 1985 regressa a Portugal para estudar a Hemocromatose Hereditária, no Porto, para o Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS), onde fundou o mestrado em Imunologia.

Em 1985, numa visita de Mariano Gago ao ICBAS, escreve Maria de Sousa em Meu Dito, Meu Escrito, as palavras proferidas pelo então Presidente da Junta Nacional de Investigação Científica e Tecnológica (JNICT), “eu venho aqui para Vos ouvir, para ouvir como querem que a política de investigação se venha a desenvolver, pois são os cientistas que têm que dizer a mim o que fazer, não o contrário” (2014, p.71). Esta ideia foi absolutamente revolucionária para Maria de Sousa, no Portugal da década de 1980.

Entre 1986 e 1993, Maria de Sousa foi membro do Conselho Consultivo da JNICT para as Ciências da Saúde, onde teve um papel preponderante na tomada de decisões e orientações para a definição de uma política de Ciência, em particular na área da Saúde. Uma das propostas avaliadas à época foi a criação de um orçamento destinado à investigação científica e desenvolvimento e que o mesmo fizesse parte do Orçamento de Estado (Conselho Consultivo da JNICT [CCJNICT], 1986). Em 1987, em novembro, foi discutida a proposta de se atingir a meta de 1% do PIB destinado à Investigação em Ciência e Tecnologia, para 1990 (CCJNICT, 1987).

Ainda em 1987, entre 11 e 15 de maio, realizaram-se as Jornadas Nacionais de Investigação Científica e Tecnológica, e das quais Maria de Sousa fez parte da Comissão Organizadora, evento de grande importância no que diz respeito à investigação em Ciência em Portugal.

Após as Jornadas Nacionais e com a chegada de fundos europeus, foram abertos concursos para projetos e infraestruturas como resultado da programação iniciada com o evento, considerando-se o ano de 1988 como o ano de impacto dessas medidas. No âmbito das ciências biomédicas, foi feito um balanço onde se reconheceu a necessidade de conhecer a comunidade científica em Portugal, propondo e estabelecendo um processo de avaliação de projetos apresentados a concurso para financiamento da JNICT.

Tomando como exemplo, entre 1987 e 1990, o Programa Mobilizador de Ciência e Tecnologia, financiado com fundos europeus, destinou-se a estabelecer as bases para o desenvolvimento científico e tecnológico do país e tinha como objetivos reforçar o potencial científico e tecnológico, aperfeiçoar a estrutura institucional do sistema científico e tecnológico e reduzir as assimetrias regionais. Também aqui Maria de Sousa teve um papel preponderante tendo sido coordenadora da execução do programa na área das Ciências Médicas e Imunologia, referindo que “a sustentação de um Programa na área da Imunologia e das Ciências Biomédicas não pode basear-se apenas, e num horizonte de cinco anos, nos financiamentos da JNICT. É, pois, vital procurar na sociedade, na indústria e noutras áreas do Estado, bases de financiamento que completem as ações de natureza estratégica e impacto múltiplo para onde, naturalmente, a JNICT deverá canalizar os seus financiamentos” (CCJNICT, 1988a). Em 1989, este programa contou com um painel de avaliadores, sob coordenação de Maria de Sousa, para as Ciências da Saúde, com vista a melhorar a qualidade da investigação no sentido de colocar as Ciências Médicas portuguesas numa posição de igualdade perante os parceiros europeus (CCJNICT, 1988b).

É também discutido o Estatuto do Bolseiro (CCJNICT, 1988c) abrangendo bolseiros sem vínculo institucional, sem acesso a benefícios da segurança social, que o futuro diploma em discussão visaria conceder.

Ainda em 1988, por insistência de sua amiga Camila Miguéis, que reuniu alguns dos seus poemas, publica o livro a Hora e a Circunstância, com ilustrações de Miguel Horta, e com Agostinho da Silva, a quem Maria de Sousa pediu para escrever algumas “cadências” (Dias, Milheiro & Nunes, 2001).

Em carta a Mariano Gago, em fevereiro de 1989, Maria de Sousa defende um projeto de investigação ligado ao que designaria de “Geografia da Saúde”, onde considerava da maior importância a realização de um estudo de distância, da qualidade das estradas para a mobilidade “e não sei se mortalidade”, uma vez que “uma coisa é o Serviço de saúde estar lá, outra coisa são os meios para lá chegar” e defendia que “num país como Portugal, este tipo de investigação, em problemas reais e específicos na área da saúde pública, deve ser encorajada e apoiada” (Sousa, 1989).

Em dezembro de 1989, enquanto coordenadora da Comissão de Investigação para a área da Saúde, foi proposto o estímulo à investigação em áreas que se mostrassem mais ativas. Para isso criaram-se bolsas para essas áreas, uma vez que, várias questões se levantavam, nomeadamente: a exigência de definição prévia e clara de objetivos e de áreas prioritárias tendo em conta as políticas de Ciência e Tecnologia adotadas para o país; a necessidade de quadros de financiamento plurianuais que garantissem a continuidade de projetos; a articulação de interprogramas atendendo a questões de complementaridade, como o caso dos programas dinamizadores de Ciência; o enquadramento de bolseiros em projetos de investigação; o incentivo à cooperação entre grupos de investigação; a necessidade de redefinição de funções do Conselho Consultivo da JNICT que deveria reformular políticas, objetivos e áreas estratégicas para a investigação científica e por fim, a concessão de prioridades à inovação em Ciência e Tecnologia de qualidade e a jovens investigadores (Comissão Coordenadora de Investigação Saúde [CCI Saúde], 1989).

Entre 1990 e 1993, Maria de Sousa foi presidente da Comissão Coordenadora de Investigação, no âmbito do Programa Mobilizador de Ciência e Tecnologia, para a área das Ciências Médicas.

Em abril de 1990, Maria de Sousa considerou a necessidade de efetuar avaliações externas para os mestrados e mostrou alguma apreensão pelo facto de não existirem bolsas para técnicos. Neste contexto, foi referida a complementaridade dos programas de fomento da JNICT com os programas estruturais PEDIP e PRODEP e referiu ainda a necessidade de uma política de ciência para o país (CCI Saúde, 1989).

Em 1991, no âmbito do Programa Ciência, foi proposto um método de avaliação de projetos de investigação que visasse o reconhecimento, por parte de painéis de avaliação externa, das dificuldades da comunidade científica de então. O Programa, dotado de fundos europeus, estava direcionado para a construção de novas estruturas e atualização de equipamentos e para a criação de oportunidades de formação através de um programa de bolsas de mestrado e doutoramento. Para as Ciências da Saúde, o governo formalizou a coordenação do desenvolvimento de investigação nomeando um comité especializado e coordenado por Maria de Sousa (1998, p. 9-16).

Maria de Sousa, foi também uma das principais responsáveis pela criação do Programa Graduado de Biologia Básica Aplicada – GABBA (Fundação para Ciência e Tecnologia, 1997), na qualidade de membro da Comissão Coordenadora e cuja primeira edição veio a realizar-se no ano letivo de 1996/1997. Este programa resultou da reestruturação de quatro mestrados: o mestrado em Imunologia do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS), o mestrado em Oncobiologia da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP), o mestrado em Biologia Celular, também da FMUP; e o mestrado em Genética Humana Aplicada da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto. O programa conta ainda com a colaboração de dois laboratórios IBMC / INEB (Instituto de Biologia Molecular e Celular / Instituto de Engenharia Biomédica) e o IPATIMUP (Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto), pelo espaço laboratorial, salas de aula e diretores de módulos que realizam investigação nos Laboratórios Associados. Este programa teve o apoio da Junta Nacional de Investigação Científica e Tecnológica (JNICT) / Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) e consiste no financiamento de bolsas de doutoramento atribuídas aos candidatos selecionados pelas comissões de coordenação dos Programas. Em 1998 o programa viria a ser reformulado e transformado num programa de doutoramento, de reconhecimento internacional pela sua qualidade.

No âmbito do seu trabalho enquanto investigadora e promotora de ciência, Maria de Sousa esteve ligada aos Cursos Internacionais de Verão promovidos pela Câmara Municipal de Cascais, durante vários anos.

Foi uma mulher dinamizadora de conhecimento e sempre muito ativa, quer na ciência como na cultura, tendo recebido várias distinções e condecorações.

Em 1994, recebe o Prémio Bial pelo seu trabalho Contribuição para a caracterização das Ecologia e da Biologia do Sistema Timo-Dependente: Memórias, Percursos e Esboço de uma nova Teoria.

Em 1995 é distinguida com o Grau de grande-oficial da Ordem Infante D. Henrique, por Mário Soares.

Em 2004 recebe o Prémio Estímulo à Excelência e em 2009 recebe a Medalha de Ouro de Mérito Científico do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.

Em 2011 recebe o Título de Professora Emérita da Universidade do Porto e no mesmo ano é distinguida com o Prémio Universidade de Coimbra.

Em 2012 é distinguida com o Grau de grande-oficial da Ordem Militar de Santiago da Espada por Aníbal Cavaco Silva e em 2016 recebe o Grande-colar da Ordem Militar de Santiago da Espada por Marcelo Rebelo de Sousa.

Em 2017, recebe o Prémio Universidade de Lisboa.

Em 2014, Maria de Sousa publica o livro Meu dito, meu escrito. De ciência para cientistas, com um monólogo da caneta. Um livro de reflexões e outros textos seus, que recolheu e foram compilados nesta publicação.

Em 2016, no âmbito do programa “Europa 30”, série documental de entrevistas que visavam assinalar os 30 anos de Portugal na União Europeia, realizadas pela RTP, Maria de Sousa fala de Ciência em Portugal, apresentando uma visão muito consciente dos últimos 30 anos (Teixeira. 2017).

Começa por referir três grandes momentos. O primeiro em 1987 com a entrada de fundos europeus em que se cria um tecido de bolseiros com mobilidade no estrangeiro, dando-se um salto no sentido da Ciência aberta a todos. Com as Jornadas Nacionais de Ciência e Tecnologia promovidas pela JNICT, destaca uma política de ciência cujas orientações saíram desse evento e foram impulsionadas por fundos europeus, altura em que Mariano Gago, presidente da JNICT de então, implementa uma política de investimento em bolsas individuais.

Maria de Sousa, enquanto coordenadora de investigação na área das Ciências da Saúde, refere a introdução da prática da avaliação externa de projetos e instituições na JNICT, prática essa que viria a ser alargada a outras áreas de investigação (Sousa, 2014, p. 158).

Um segundo momento, na década de 1990, aponta a criação de novos institutos de investigação fora das Universidades, embora com alguma ligação a elas. E um terceiro momento, com a inauguração da Fundação Champalimaud.

Refere ainda, nessa entrevista, que Portugal está numa fase de “mudança fantástica”, onde Portugal deixou de ser o país dos três F’s, fado, futebol e Fátima e passou a ser o país dos 5 C’s: criatividade, cultura, conhecimento, ciência e, por último, a compaixão, que deve ser o denominador comum de todos os outros. Compaixão no sentido de todos estarmos sensíveis à correção das desigualdades.” (Teixeira, 2017).

A propósito do trabalho dos investigadores e a questão da sua empregabilidade após terminarem as suas bolsas, refere com alguma pertinência que “temos muitos investigadores prontos e as Instituições de acolhimento, em particular as Universidades, não estão preparadas para os adotar” (Teixeira, 2017).

No que se refere à formação e educação de uma sociedade, defende que “uma educação científica serve para tornar as pessoas capazes de perguntar e duvidar, uma formação científica tem importância extraordinária, não para formar cientistas, não para fazer dinheiro, mas sim para fazer parte integral da educação e cultura de um povo – Tudo isto em 30 anos.”

Maria de Sousa dedicou a sua vida à Ciência e a uma participação cívica ativa, o seu contributo orientador e promotor de conhecimento, reflete também uma humildade inspiradora.

“Escreve uma mulher feliz: por ser cientista, por ser livre e por ter tido como criança a oportunidade de aprender com Beethoven onde verdadeiramente reside a alegria «liberta da tirania da moda». E por assim ter crescido.” (Sousa, 2014, p. 257).

Tal como a própria referiu na sua última aula em 2009, “Não sei fazer mais nada. Não fiz mais que a minha obrigação” (TVU, 2009).

Maria de Sousa vem a falecer a 14 de abril de 2020, vítima de COVID19.

Em 2020 a Ordem dos Médicos cria o Prémio de Investigação Maria de Sousa, em sua homenagem.

Várias têm sido as distinções a Maria de Sousa e a FCT também lhe presta homenagem com o Concurso para Bolsas de Doutoramento com o seu nome.

 

Obrigada, Sra. Professora.

outubro de 2021

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Referências Bibliográficas

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Documentos de arquivo (disponível para consulta no ACT)
Curriculum Vitae de Maria de Sousa
Documentação das Ciências da Saúde
Participação em reuniões científicas [I] – Estatuto de Bolseiro
Programa Mobilizador de Ciência e Tecnologia (PMCT)
Projecto “Populações Linfocitárias T na Regulação do Metabolismo do Ferro «In Vivo»” (PMCT/C/SAU/46/90

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