O Arquivo de Ciência e Tecnologia (ACT) da Fundação para a Ciência e a Tecnologia disponibiliza um conjunto significativo de fundos relacionados com a promoção, o financiamento e o acompanhamento da investigação científica e tecnológica em Portugal, na segunda metade do século XX. O ACT tem também integrado e disponibilizado arquivos de cientistas e investigadores e de outras personalidades ligadas à investigação científica, em Portugal.
Arquivo da Junta de Energia Nuclear
Arquivo do Instituto Nacional de Investigação Industrial
Arquivo da Comissão INVOTAN
Arquivo da Comissão Cultural Luso-Americana – Comissão Fulbright
Arquivo da Junta Nacional de Investigação Científica e Tecnológica
Arquivo do Instituto Nacional de Investigação Científica
Arquivo do Gabinete de Gestão do PRAXIS XXI
Arquivo da Fundação para a Ciência e a Tecnologia
Arquivo do Instituto de Cooperação Científica e Tecnológica Internacional
Arquivo do Gabinete de Relações Internacionais da Ciência e do Ensino Superior
Arquivo da UMIC – Agência para a Sociedade do Conhecimento
Arquivo Diário de Lisboa Vida Científica Ciência
Arquivo José Mariano Rebelo Pires Gago
Arquivo José Francisco David Ferreira
Arquivo Augusto Pires Celestino da Costa
Arquivo José Caetano Pinto Mendes Mourão
Arquivo Luís Ernani Dias Amado
Arquivo Fernando Roldão Dias Agudo
Arquivo José de Melo Torres Campos
Acesso ao arquivo
Formulário de consulta ao arquivo
Guia de Fundos do Arquivo de Ciência e Tecnologia
Arquivo da Junta de Energia Nuclear
Uma parte significativa do Arquivo da Junta de Energia Nuclear (JEN) diz respeito a processos de cooperação internacional, quer com vários países, quer com algumas organizações internacionais, como por exemplo, a Agência Internacional de Energia Atómica e o Comité de Direção da Energia Nuclear da Organização Europeia de Cooperação Económica. Destacam-se, também, a existência de processos sobre visitas realizadas a outras entidades congéneres, bem como a participação em eventos internacionais.
A JEN foi o organismo público que existiu entre 1954 e 1979, que tinha por missão ampliar e desenvolver as atividades de pesquisa e de exploração de minérios radioativos e, também, manter e fomentar o intercâmbio com serviços e organismos internacionais.
Arquivo do Instituto Nacional de Investigação Industrial
Em 2015, foi integrado no Arquivo de Ciência e Tecnologia o arquivo do Instituto Nacional de Investigação Industrial (INII). Contabilizando mais de sete centenas de pastas e livros, a documentação deste arquivo espelha a atividade desenvolvida pelo INII no apoio e na promoção da investigação industrial. O Instituto Nacional de Investigação Industrial foi criado em 1959, na Secretaria de Estado da Indústria, tendo por missão “promover, auxiliar e coordenar a investigação e assistência” que interessassem “ao aperfeiçoamento e desenvolvimento industriais do País”. Em 1979 foi extinto, tendo-lhe sucedido o Laboratório Nacional de Engenharia e Tecnologia Industrial (LNETI).
Arquivo da Comissão INVOTAN
Do Arquivo da Comissão INVOTAN destacam-se os processos de bolsas financiadas, existindo também documentação relativa ao acompanhamento e gestão dos vários programas de apoio no âmbito da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN/NATO). Criada em 1959, na dependência da Presidência do Conselho, a Comissão INVOTAN tinha por objetivo coordenar e apoiar as atividades científicas nacionais realizadas no âmbito da OTAN /NATO.
Ao longo das décadas, a Comissão passou por várias instituições: entre 1970 e 1997, funcionou na Junta Nacional de Investigação Científica e Tecnológica; entre 1997 e 2003, no Instituto de Cooperação Científica e Tecnológica Internacional; entre 2003 e 2007, no Gabinete de Relações Internacionais da Ciência e Ensino Superior; e, por fim, desde 2007, está na Fundação para a Ciência e a Tecnologia.
Arquivo da Comissão Cultural Luso-Americana – Comissão Fulbright
O Arquivo da Comissão Fulbright é constituído por documentação relativa à gestão do Programa Fulbright em Portugal, desde os seus inícios, em 1960. Destacam-se os processos de bolsas atribuídas a estudantes, investigadores e professores, portugueses e norte-americanos, bem como as atas das reuniões do Conselho Diretivo.
A Comissão Cultural Luso-Americana – Comissão Fulbright foi criada em 1960 por acordo diplomático entre o Governo Português e o Governo dos Estados Unidos da América e tem por missão a administração do Programa Fulbright, em Portugal.
Arquivo da Junta Nacional de Investigação Científica e Tecnológica
Uma parte significativa do Arquivo da Junta Nacional de Investigação Científica e Tecnológica (JNICT) reporta-se a processos de financiamento de projetos, de bolsas, de unidades de investigação e de equipamento científico. Contém, também, documentação relativa à implementação de políticas e estratégias científicas em Portugal e à cooperação internacional na área da ciência e tecnologia.
A JNICT, criada em 1967, foi durante três décadas, o organismo público responsável pelo planeamento, coordenação e financiamento da investigação científica e tecnológica no território nacional. Aquando da sua extinção, em 1997, uma parte substancial do seu arquivo foi herdado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia.
Arquivo do Instituto Nacional de Investigação Científica
O financiamento da investigação científica realizada no quadro universitário, entre os anos setenta e o início de noventa do século passado, encontra-se documentado no Arquivo do Instituto Nacional de Investigação Científica (INIC), composto pelos processos dos centros de investigação existentes nas várias universidades, os processos de bolseiros e os processos de intercâmbio científico.
O INIC existiu entre 1976 e 1992, e tinha por missão contribuir para o fomento da investigação científica num quadro universitário, através dos centros de investigação. Aquando da extinção do INIC, uma parte das suas atribuições, e todo o seu arquivo central, transitaram para a Junta Nacional de Investigação Científica e Tecnológica.
Arquivo do Gabinete de Gestão do PRAXIS XXI
O Arquivo do Gabinete de Gestão do PRAXIS XXI inclui documentação relativa ao acompanhamento e gestão do Subprograma Ciência e Tecnologia (PRAXIS XXI), documentação sobre o relacionamento com as entidades responsáveis pela gestão técnica e administrativa das várias medidas e ações desta Intervenção Operacional, documentação relativa à elaboração e acompanhamento de vários programas de financiamento e alguns processos de apoio.
O Arquivo do Gabinete de Gestão do PRAXIS XXI foi herdado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia, em 2001. O Gabinete de Gestão da Intervenção Operacional PRAXIS XXI foi a estrutura de missão responsável pela gestão técnica, administrativa e financeira do Subprograma Ciência e Tecnologia (PRAXIS XXI), tendo funcionado entre 1994 e 1999/2000.
Arquivo da Fundação para a Ciência e a Tecnologia
Um fundo que continua a crescer é o da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), instituição em atividade desde 1997. Uma parte significativa deste fundo reporta-se a processos de financiamento de projetos, de bolsas, de unidades de investigação e de equipamento científico. Contêm, também, documentação relativa à implementação de políticas e estratégias científicas em Portugal e à cooperação internacional na área da ciência e tecnologia.
A FCT foi criada em 1997, no âmbito de uma reestruturação do Ministério da Ciência e Tecnologia, sendo uma das sucessoras da Junta Nacional de Investigação Científica e Tecnológica.
Arquivo do Instituto de Cooperação Científica e Tecnológica Internacional
A cooperação científica e tecnológica internacional entre os finais dos anos 90 e o início do milénio encontra-se documentada no Arquivo do Instituto de Cooperação Científica e Tecnológica Internacional (ICCTI). Uma parte significativa da documentação inclui processos de cooperação bilateral resultantes de protocolos de colaboração e de acordos científicos com entidades congéneres e processos de cooperação multilateral, resultantes da participação ou representação nacional em redes e instituições internacionais.
O ICCTI foi a instituição pública responsável por dirigir, orientar e coordenar as ações de cooperação internacional no domínio da ciência e da tecnologia, após a extinção da Junta Nacional de Investigação Científica e Tecnológica, de 1998 até 2003. Depois da extinção do ICCTI, o seu arquivo transitou para o Gabinete de Relações Internacionais da Ciência e do Ensino Superior (GRICES). Em 2007, na sequência da extinção do GRICES, e da passagem de uma parte das suas atribuições para a FCT, assistiu-se à transferência dos arquivos do ICCTI para a Fundação.
Arquivo do Gabinete de Relações Internacionais da Ciência e do Ensino Superior
No que respeita ao Arquivo do Gabinete de Relações Internacionais da Ciência e do Ensino Superior (GRICES) é de referir que a Fundação para a Ciência e a Tecnologia herdou apenas uma parte deste arquivo, nomeadamente a que se reporta à cooperação científica e tecnológica internacional: processos de cooperação bilateral resultantes de protocolos de colaboração e de acordos científicos e culturais com outras entidades congéneres e processos de cooperação multilateral, resultantes da participação ou representação nacional em redes e instituições internacionais.
O Gabinete de Relações Internacionais da Ciência e do Ensino Superior (GRICES) foi criado em 2003, na dependência do Ministério da Ciência e do Ensino Superior. Tinha por missão o planeamento, a coordenação e o apoio técnico nas áreas dos assuntos comunitários e das relações internacionais nos domínios da ciência, da tecnologia e do ensino superior. O GRICES absorveu as funções quer do Instituto de Cooperação Científica e Tecnológica Internacional, quer do Gabinete dos Assuntos Europeus e Relações Internacionais do Ministério da Educação, então extintos. A transferência de uma parte do arquivo do GRICES para a Fundação para a Ciência e a Tecnologia aconteceu em 2007, aquando da extinção do GRICES e de uma parte das suas atribuições terem sido integradas na FCT.
Arquivo da UMIC – Agência para a Sociedade do Conhecimento
A UMIC – Agência para a Sociedade do Conhecimento, IP foi a entidade pública responsável pela coordenação das políticas para a sociedade da informação. Exerceu funções entre 2005 e 2012, tendo sucedido à Unidade de Missão Inovação e Conhecimento.
O Arquivo da UMIC – Agência para a Sociedade do Conhecimento foi integrado no Arquivo de Ciência e Tecnologia da FCT, na sequência da extinção da UMIC e transferência de uma parte das suas atribuições para a Fundação para a Ciência e a Tecnologia, em 2012.
Arquivo Diário de Lisboa Vida Científica Ciência
O arquivo respeitante à página científica do Diário de Lisboa, publicada às terças feiras entre 1965 e 1969, primeiro com a designação de Vida Científica e mais tarde, simplesmente, Ciência, caracteriza-se por ser um conjunto documental, na sua maioria composto por correspondência, assim como por um conjunto de artigos e anotações, que não chegaram a ser publicados. Pela sua relevância, numa época em que não se falava de temas de ciência, este pequeno espólio reveste-se da maior importância devido ao seu contexto histórico, pois correspondeu à primeira publicação periódica de temas de ciência em Portugal.
O espólio foi doado ao Arquivo de Ciência e Tecnologia pela Dra. Beatriz Ruivo, uma das fundadoras da página, e por Leonor Areal, em representação de Elsa Anahory, também fundadora da página.
A documentação foi descrita de acordo com a organização original, criando-se duas séries documentais, uma relativa à correspondência e outra referente a artigos e outra documentação de apoio. Foram descritos os documentos simples e compostos, assim como disponibilizadas as suas imagens
Arquivo José Mariano Rebelo Pires Gago
Organizado pelo próprio no âmbito da sua atividade profissional e política – presidente da JNICT, ministro, professor – revela mais de 30 anos de contributo para a história da Ciência e da política científica. Parte da documentação foi doada pelo próprio ao ACT, aquando da sua inauguração em 2011, e a restante pela família em 2018.
Arquivo José Francisco David Ferreira
Inclui documentação arquivística e bibliográfica produzida e acumulada pelo Professor José Francisco David Ferreira (1929-2013), enquanto investigador e docente da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa. O arquivo foi doado à FCT pela Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, em Maio de 2013.
Arquivo Augusto Pires Celestino da Costa
O Arquivo de Augusto Pires Celestino da Costa foi integrado no Arquivo de Ciência e Tecnologia da FCT, em 2013, com o arquivo de José Francisco David Ferreira. É constituído sobretudo por documentos científicos, provas preparatórias de artigos, apontamentos, planos de estudo e lições, incluindo ainda correspondência, desenhos e fotografias, recortes de imprensa, discursos e relatórios. Reúne 270 ficheiros dos quais 168 podem ser consultados em linha.
Arquivo José Caetano Pinto Mendes Mourão
O Arquivo Mendes Mourão foi integrado no Arquivo de Ciência e Tecnologia em 2014. O conjunto de documentação doado à FCT é constituído por trabalhos assinados pelo próprio, na sua área de formação e enquanto docente, por textos sobre o Sistema Científico Nacional, documentos sobre políticas de ciência e tecnologia e vários discursos de Mendes Mourão. O período cronológico corresponde aos anos em que José Mendes Mourão foi presidente da JNICT (1979-1985) e Secretário de Estado da Ciência (1979-1980).
Arquivo Luís Ernani Dias Amado
O Arquivo de Luís Ernani Dias Amado foi integrado no Arquivo de Ciência e Tecnologia da FCT, em 2013, na sequência de um acordo estabelecido com a filha do produtor, Luísa Irene Dias Amado. É um fundo ecléctico que inclui documentação académica e científica, provas de artigos, apontamentos, bem como correspondência, desenhos e fotografias, recortes de imprensa e outros documentos de carácter político e cultural. O acervo é constituído por 45 itens de arquivo – documentos simples e compostos que podem ser consultados em linha.
Arquivo Fernando Roldão Dias Agudo
O Arquivo de Fernando Roldão Dias Agudo foi incorporado no Arquivo de Ciência e Tecnologia da FCT, em 2017, por doação do produtor. É um Fundo de pequena dimensão, constituído por 78 registos de arquivo, maioritariamente documentos compostos, distribuídos por duas séries complementares: uma relacionada com a presidência da Junta Nacional de Investigação Científica e Tecnológica que Dias Agudo exerceu entre 1974 e 1976, outra, relativa ao desempenho do mesmo cargo no Instituto Nacional de Investigação Científica, entre 1980 e 1983.
Dada a relevância historiográfica deste conjunto documental, entendeu-se proceder à edição digital de cerca de 420 documentos que se disponibilizam para consulta pública.
Arquivo José de Melo Torres Campos
O Fundo José de Melo Torres Campos foi organizado pelo próprio no âmbito da sua atividade profissional, nos cargos públicos que ocupou relacionados com a produção industrial portuguesa, sobretudo nas décadas de 70 e 80 do século XX. A documentação que o constitui é representativa, não só das funções que desempenhou enquanto Diretor Geral dos Serviços Industriais, Diretor do Instituto Nacional de Investigação Industrial e Presidente do Conselho de Gerência da CIMPOR, mas também da situação da indústria portuguesa antes da Revolução de 25 de Abril e dos objetivos estabelecidos no período pós-revolucionário.
Em 2004/2005 o espólio foi doado por José de Melo Torres Campos à Professora Doutora Maria Fernanda Rollo (NOVA FCSH) que, em 2019, o doou ao Arquivo de Ciência e Tecnologia (FCT/ACT) para tratamento e difusão.
Acesso ao arquivo
A documentação é disponibilizada ao abrigo do diploma que define o regime geral dos arquivos e do património arquivístico (Decreto-Lei nº 16/93, de 23 de janeiro; alteração: Lei nº 14/94, de 11 de maio). A documentação recente é disponibilizada segundo o direito de acesso aos documentos administrativos (Lei nº 26/2016, de 22 de agosto).
Documentos que contenham dados pessoais não são disponibilizados, segundo a Lei da Proteção de Dados Pessoais (Lei nº 67/98, de 26 de outubro). Apenas se disponibilizam dados pessoais desde que tenham decorrido 30 anos sobre a data de morte das pessoas a que respeitam os documentos ou, não sendo esta data conhecida, desde que tenham decorrido 40 anos sobre a data dos documentos (Art.º 17, nº 2 do Decreto-Lei nº 16/93, de 23 de Janeiro, Regime geral dos arquivos e do património arquivístico alterado pelo artigo 44º da Lei nº26/2016, de 22 de agosto.
Em caso de reutilização da informação arquivística, esta deve ser feita ao abrigo da Lei n.º 26/2016, de 22 de agosto, que regula o acesso à informação administrativa e ambiental e a reutilização dos documentos administrativos.
O Arquivo de Ciência e Tecnologia cumpre o Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados (RGPD). A reutilização da informação arquivística consultada deve respeitar os fins declarados no presente formulário e qualquer reutilização será da responsabilidade do requerente.
abril de 2024(última atualização)